sábado, 20 de dezembro de 2008

Somiedo, Março 2007



Como e quando.

Viagem realizada em Março de 2007 ao Parque Natural de Somiedo, perto das Asturias.

Fotos da Viagem.


Detalhe da Viagem.
Partimos na sexta feira ao final do dia, a ideia era irmos de carro até onde fosse possivel e quando estivessemos cansados paravamos para descansar. Assim fizemos, é sempre divertido viajar de noite, levamos musica para ir acompanhando as conversas filosoficas.
Chegamos a um ponto em que o cansaço era grande e encostamos a Kangoo perto de uma bomba de serviço, para dormir. Tiramos os sacos camas do porta bagagens, baixamos as cadeiras e ali ficamos a dormir ... belo sitio, a Kangoo.
De manha depois de acordar fomos tomar o pequeno almoço e seguimos caminho.
Chegamos a Pola de Somiedo por volta das 11 da manhã, que bela era a aldeia; casas de Pedra, ruas estreitas ... muito charmoso.
Paramos o carro perto de um hotel com uma bela esplanada e tomamos uma bela caña. Na esplanada estava uma enorme estatua de um urso ou não estivessemos nós na zona da Peninsula com mais ursos ibericos.
Fomos até ao Centro de interpretação do Parque para comprar mapas e obter alguma informação. Depois de decidirmos a rota, fomos de carro até à zona de partida. Mochila às costas e estavamos prontos para partir.
O dia estava limpo embora estivesse um pouco de frio. Começamos a caminhar por um vale muito bonito atravessado por um riacho. O percurso estava bem assinalado e as vistas eram fabulosas, ao fundo avistava-se as montanhas. Paramos depois de hora e meia de caminhada para comer. Aproveitamos para relaxar e apreciar a natureza que nos rodeava.
Retomamos o caminho e aos poucos já se avistava o lago para onde nos dirigiamos, O "Lago del Vale".
Chegamos por volta das 16:30 e procuramos o melhor sitio para acampar; decidimos por ficar perto de agua. Tivemos que montar as tendas rápidamente pois o tempo começava a mudar, estava a ficar mais cinzento e aproximava-se uma tempestade. Mal terminamos, tivemos que recolher-nos pois começou a chover violentamente ... ao longe ouviam-se trovões. É engraçado estar deitado numa tenda a ouvir chover, por uma lado estamos protegidos mas por outro estamos expostos à furia dos elementos.
O tempo começou a piorar e a trovoada entrou no vale, cada trovão era mais forte que o anterior.
Calmamente cozinhava uma Aptonia (comida liofilizada). Ia conversando com o Luis que estava na tenda ao lado e de vez em quando trocavamos uma garrafa de Whisky.
A trovoada, a chuva e o vento não dava treguas e cada vez estava mais assustador. Por uma razão de segurança, decidimos sair das tendas e abrigar-nos ao pé de uma casa de pastores.
Finalmente a chuva passou e aproveitamos para explorar as redondezas.
Ao inicio da noite assamos um chouriço e depois de umas horas a filosofar, fomos dormir, estava feito o primeiro dia.
Segundo dia.
Levantamos e começamos a subir a montanha, procuravamos um trilho, uma passagem que desse para atravessar para o vale do outro lado. De vez em quando davamos com becos sem saida e tinhamos de voltar atrás; com paciencia iamos progredindo. Já se avistava o vale e começamos a descer, ao fundo um lago. Paramos para almoçar e dar uma vista de olhos no mapa enquanto a Aptonia aquecia, viva a comida liofilizada.
Começamos novamente a subir, tinhamos de atravessar outra montanha para dar a um outro vale. Estavamos completamente sozinhos, não se via ninguem.
Avistamos um vale enorme, o sitio ideial para montar o acampamento. Ao longe ouvia-se a trovoada a aproximar; descemos a correr para montarmos o nosso tecto. Assim que entramos na tenda começou a chover e a trovejar; já era um ritual.
Ao final do dia, fizemos o jantar, fumamos um cigarrito sentados numa rocha e mais uma sessão de filosofia.
Terceiro dia.
Acordamos e tomamos um belo pequeno almoço (liofilizado), colocamos as mochilas às costas e seguimos caminho para a aldeia mais proxima. Quando chegamos, paramos no primeiro café que encontramos e mandamos vir duas belas cañas e uma "tabla" de chouriço e queijo ... já estavamos fartos de comida liofilizada.
Apanhamos 1 taxi de volta para o sitio onde tinhamos deixado o carro, 2 dias antes.
Fomos para outra zona do parque, igualmente bonita; pelo caminho vimos muitos carvalhos.
Paramos numa aldeia tipica com casas de pedra. Compramos 2 garrafas de tinto e colocamo-nos a caminho. Fomos cruzando com bois que regressavam depois de 1 dia passado a pastar. Andamos por 1 vale e ao fundo avistavamos belas montanhas. Passamos por branhas espectaculares; branhas são casas de madeira com telhado de cana, onde se guarda o gado. Algumas das aldeias faziam lembrar a aldeia de Asterix.
Ao final do dia achamos um prado verde onde decidimos montar acampamento. Era tempo de abrir as garrafas de tinto e recuperar as forças de mais 1 belo dia a caminhar.
Quarto dia.
Arrumamos a mochila e retomamos ao vale, o dia estava bonito embora frio. Aos poucos começamos a subir, o trilho ia os zig-zags mas sempre a subir. Foram 2 horas até chegar ao cume de um pequeno pico. Paramos para descansar e encher os cantis num curso de agua. A partir daí foi sempre a descer, as vistas magnificas ...
Aos poucos avistamos uma aldeia ... começamos logo a pensar em comida, queijo, chouriço e uma bela cerveja. Estavamos bastante cansados, ia saber bem parar, comer e chamar 1 taxi para nos levar ao carro. Conforme nos iamos aproximando começamos a brincar um com o outro - "Era giro a aldeia não ter ninguem" ... Riso. "sim, era engraçado chegar e não encontrarmos vivalma".
Entramos na aldeia e procuramos o café mais proximo, andamos, andamos mas não se via ninguem ... "Bom, devem estar todos na igreja"- Pensamos. Acontece que a igreja estava fechada. A aldeia não tinha habitantes, embora as casas tivessem bom aspecto. Tivemos de colocar-nos novamente à estrada, ainda andamos pelo menos uma hora até chegar a um restaurante - "El Coronel" - aí sim, tivemos o luxo de comida quente e vinho do bom.
Apanhamos um taxi até ao carro e regressamos a Pola de Somiedo, onde nos instalamos num pequeno mas bonito hotel. À noite saimos para comer "tapas" e conhecemos um grupo de mineiros das Asturias, que tocavam gaita asturiana ... grande festa e uma bebedeira de Cidra.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Mertola-Alcoutim em Kayak, fev 2007




Como e quando foi.
Viagem realizada em Fevereiro de 2007, na companhia do Miguel e do Luis, estavamos a explorar uma autonia que poderia ser realizada mais tarde com outras pessoas.

Fotos da viagem.
Aqui podem ser consultadas as fotos.

Detalhe da viagem.
Viajamos na sexta feira à noite para Mertola, no caminho ainda apahamos bastante chuva, o que não era muito auspicioso. Dormimos essa noite no clube naval de Mertola, que diga-se de passagem é bastante moderno e hospitaleiro.
Vale a pena visitar Mertola, é um encontro com a história.
No dia seguinte depois de um bom pequeno almoço, metemos os kayaks (sit-on-top) à agua.
Começamos a descer o Guadiana e a desfrutar das belas vistas; a vegetação das margens, as garças que voavam por cima de nós e o som de um ou outro peixe que saltava.
Paramos para almoço e para fazer uma pausa, não há nada como uma bela comida liofilizada, regada com um bom tinto.
À tarde seguimos atá ao Pomarão, onde paramos para lanchar. Estavamos cheios de fome, mas o unico café aberto só tinha batatas fritas de pacote, com um pouco de negociata lá conseguimos sacar um queijo e claro está umas belas minis.
Depois deste farto lanche (ironia, claro), seguimos viagem por mais 1 Km até acharmos um sitio para passar a noite. Recolhemos os Kayaks, armamos as tendas, vestimos uma roupa seca e apanhamos lenha para uma pequena fogueira.
O sitio onde acampamos tinha uma vista maravilhosa sobre o rio, onde ao fundo fazia uma grande curva para a direita. Ao cair da tarde passou por nós uma familia num barco à vela, muito engraçado.
À noite assamos um belo chouriço, bebemos um tinto e conversamos a ver as estrelas ... estava frio e bastante humidade.
No dia seguinte pusemo-nos a caminho de Alcoutim, onde almoçamos. Depois de almoço ligamos ao centro nautico de Mertola para recolher-nos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Viagens com Maria em 2006



Como e quando foi.

Em 2006 fomos com a nossa filhota Maria a Monfrague e ao Torcal de Antequera.

Fotos da Viagem.


Detalhe da Viagem.

Monfrague é um parque natural em Espanha e onde passa o rio Tejo. Tem imensas gargantas e ravinas e é famoso pelas imensas aves de rapina que existem : Falções, aguias, corujas e abutres.

Está sempre com imensos ornitologos. Um sitio famoso para observação de aves é o salto del gitano.


Antequera é uma cidade perto de granada, é famosa pelo Torcal de Antequera, que é uma zona enoerme de rochas erodidas pela chuva e pelo vento, que deram origem a formações muito curiosas.

A Maria gostou imenso de visitar estes lugares, em todos eles acampamos que é algo que a Maria adora.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Los Galayos, Dezembro de 2006



Como e quando foi.

Viagem realizada em Dezembro de 2006, visita aos Galayos, formação rochosa no Parque Natural de Gredos.

Fotos da Viagem.

Pode visualizar as fotos aqui.

Detalhe da Viagem.

Partimos para Arenas de São Pedro, onde ficamos numa pequena mas simpática pensão. Quando chegamos o ceu estava cinzento e de vez em quando caiam uns pingos mas nada que não se aguentasse. Estava muito frio, ou não estivessemos nós em Dezembro e no meio da Serra.Depois de descansar um pouco demos um pequeno passeio por S.Pedro, que é uma vila muito simpática. Tem um lago fantástico com umas vistas muito bonitas.

Visitamos uma pequena aldeia, perto de S. Pedro (não me lembro o nome), que fica no meio de um vale cheio de arvores que na altura estavam cobertas de diferentes tons, o que dava uma panoramica espectacular. Acabamos por Jantar nessa aldeia e que bem comemos.

No dia seguinte rumamos ao Charco Verde que é uma cascata lindissima. Depois de tirarmos algumas fotos e apreciar a paisagem, seguimos para o inicio do trilho do Puerto del Peon. O trilho inicia-se com imenso arvoredo, principalmente pinheiros. O vento estava forte e como estava frio, dava a sensação de cortar. A meio da subida paramos para um belo pic-nic com uma bela vista de serra. Estes momentos são mágicos, o silêncio, a paisagem, faz-nos pensar como o mundo é cheio de sitios mágicos por descobrir.

Subimos ao Puerto mas não ficamos muito tempo pois o frio era intenso. Na descida e já dentro do pinhal começou a nevar intensamente, o que deu um toque de charme ao nosso passeio.

De regresso a Arenas, descansamos um pouco. Queriamos jantar cedo mas em Espanha não se consegue jantar antes das 21, hora em que abrem as cozinhas ... tivemos que nos contentar com "picar algo".

No dia seguinte subimos para os Galayos, tal como no Puerto, o caminho começa com imensa vegetação. As subidas são no entanto mais exigentes, principalmente mais perto do refugio Antonio Victory. Apanhamos bastante gelo e tivemos que passar com muito cuidado. Perto do refugio as vistas são magnificas; ravinas enormes e uma vista soberba sobre o vale. Sem duvida um sitio a voltar.